terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A conquista do sucesso através das palavras

Diante da realidade educacional atual, podemos perceber que os alunos estão necessitando de incentivo e inspiração para a sua desenvoltura em sala de aula e produção de textos orais e escritos. Com isso, torna-se necessário que os docentes trabalhem com diversas linguagens para despertar no aluno o desejo e o interesse pela aquisição do seu conhecimento, bem como pela leitura e pela escrita.
São inúmeros os recursos didáticos que os professores podem utilizar para o aprimoramento das suas atividades e aulas. Dentre eles, podemos destacar: jornais, revistas, livros, aparelho de som, computadores, televisão e filmes.
         Diante disso, sugerimos aos professores do Ensino Fundamental II a exibição do filme “Prova de Fogo” por se tratar de um ótimo filme para reflexão em sala de aula. Nele é narrada a história da garota Akeelah, que tem apenas 11 anos, mas possui um incrível talento com as palavras. O diretor de sua escola, admirado com esse dom, inscreve-a num concurso regional de soletração, o que possibilita que ela seja treinada por um professor com PhD em literatura, Dr. Larabee, o qual já havia participado de vários concursos semelhantes e/ou superiores. Apesar da objeção de sua mãe, do ciúme de sua melhor amiga, das diferenças sociais e das dificuldades no relacionamento com o seu treinador, Akeelah supera os problema e vence todas as etapas do concurso, até ser classificada para a grande prova de fogo de sua vida - a final do concurso nacional em Washington.
Além disso, o filme aborda sobre vários assuntos que podem ser temas de discussão em sala de aula, oportunizando a produção de textos orais e escritos, como: o preconceito racial e de classes; a realidade do estudo nas periferias; a importância de estudar a origem das palavras e a importância do apoio dos pais ou de quem está perto para o desenvolvimento escolar do aluno. Sendo assim, pudemos perceber que um único filme torna possível a realização de várias atividades que valorizem o conhecimento prévio do aluno, bem como estimule seu senso crítico.
Com a utilização deste filme, o docente poderá, também, tratar de temas necessários no âmbito escolar, a exemplo da perseverança, persistência e necessidade de incentivo dos alunos para a aquisição do conhecimento acerca de todo e qualquer conteúdo, uma vez que, depois que a personagem principal passou a ser treinada pelo Dr. Larabee, ela entendeu que precisava “utilizar as palavras para ganhar o mundo”, pois somente persistindo em seus sonhos, ela conseguiria alcançar a vitória e o sucesso.
Portando, o filme “Prova de Fogo” possibilita a reflexão dos alunos acerca da importância do conhecimento para conquistar seus objetivos, bem como sobre a necessidade de aproveitar todas as oportunidades para estudar e aprender sempre mais, o que pode facilitar o processo de aprendizagem. Além disso, a relação de Akeelah e o professor Larabee nos permite entender que é de grande importância a troca de experiências entre o docente e o aluno, pois facilita o crescimento de ambos, possibilitando uma relação prazerosa, produtiva e eficaz.

Marise e Suelene 

Refererências:
Conhecer e Preservar. Disponível em: http://solangecaruzol.blogspot.com.br/2011/10/filme-prova-de-fogo.html. Acessado em: 13.12.16.

Prova de Fogo – filme completo dublado. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Z10Mh0GdzPg. Acessado em: 11.12.16



segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

REFLEXÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO


“O processo de ensino-aprendizagem deve ser algo prazeroso que nos dê vontade de continuar”.

Nas condições em que o professor se encontra, não é tarefa fácil escolher essa profissão. Mesmo assim, em meio aos percalços da caminhada, escolhemos nos tornar docentes. Diante disso, carregamos a responsabilidade de sermos eternos aprendizes, pois o professor precisa acompanhar as mudanças que vão surgindo, gerando novos conhecimentos e formas de aprendizagem.
O Estágio Supervisionado é um dos momentos decisivos na formação docente. Além de possibilitar colocar em prática as teorias aprendidas em sala de aula, fomentando a práxis, permite ao docente firmar ou não sua escolha em ser professor. Entrar em contato com o ambiente escolar nos fez perceber que, em alguns momentos, o contexto guiará a metodologia em sala de aula. Dessa forma, nem todos os estudos teóricos educacionais condizem a realidade encontrada em alguns espaços educativos. Assim, muitos são os desafios, mas buscamos manter o foco central no aluno para entendermos seus contextos e fazer com que a sala de aula se tornasse um ambiente prazeroso, de crescimento de ambas as partes.
Ao entrarmos na sala, tínhamos consciência de que éramos estagiárias e que estávamos no processo de aprendizagem, assim como aqueles alunos. Mas, para eles, éramos professoras e precisaríamos nos esforçar para não decepcioná-los. Ao planejarmos as atividades, buscávamos sempre dinamizar as aulas, de forma que fossem prazerosas e construtivas. Conseguimos aplicar muitos planos com êxito, apesar de alguns precisarem ser mudados por diversos fatores. Aprendemos que professor sempre deve ter um plano B!
O Estágio contribuiu, também, para que compreendêssemos melhor o sentido de educar. Nesse sentido, partimos da ideia de que

Educar é acreditar na vida, mesmo que derramemos lágrimas. Educar é ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência. Educar é ser um garimpeiro que procura os tesouros do coração (CURY, 2003, p.55)

Dessa forma, ser professor exige uma dedicação total, de forma que tenhamos consciência do nosso papel de transformação do ser e contribuição para o desenvolvimento social. Assim, educar é um ato de amor, em que aprendemos para ensinar, para ver o outro crescer e se tornar uma pessoa melhor. Escolher essa profissão requer muito aprendizado e responsabilidades, pois estamos nos formando para ajudar na formação de outras pessoas.
Milena de Andrade
Rosana do Carmo

REFERÊNCIAS

CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes: A educação inteligente; formando jovens educadores e felizes. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003.

O papel do professor na formação do aluno

É indispensável refletir sobre o papel do professor na formação do aluno, uma vez que nós não somos transmissores de conhecimento, mas auxiliadores na construção do mesmo. Desse modo, precisamos refletir sobre nossas ações pedagógicas, principalmente, pelas mudanças sociais que ocorrem no século vigente, no que diz respeito à influência das redes de informações que cercam o individuo em seu cotidiano. Precisamos nos adaptar, criar novas ideias e possibilidades para nortear os alunos em como absorver aquilo que lhe ajudará em seu desenvolvimento enquanto ser social, profissional e humano, como estabelecer seus valores, o modo de comportar-se, de relacionar-se com o outro, com a vida e com o mundo. É papel do professor colaborar com as reflexões sobre a realidade que é apresentada a cada um de seus educandos, os motivando e instigando a desenvolver senso crítico sobre todas as essas características que formarão o seu caráter.
Nessa perspectiva, refletimos sobre como dar voz aos alunos para representar o mundo através de suas observações e a fim de desenvolver atividades que os ajudem a resolver problemáticas presente em suas vidas, como alcançar seus objetivos e sonhos, como conquistar o sucesso através das orientações da família e da escola, como desenvolver melhor as atividades que propomos, etc.
Diversificar as aulas é extremamente necessário para avançar em nossa reflexão crítica. Neste sentido, podemos utilizar o cinema para agregar a possibilidade de desenvolver múltiplas inteligências, que, segundo estudos de Gardner (1994), é uma forma de trabalhar o conhecimento de forma cada vez mais integrada, compartilhada e sensível.
Desde os séculos anteriores ao nosso, os livros, principalmente os clássicos, sempre serviram de auxilio para a formação do caráter humano, “O Pequeno Príncipe”, de Saint-Exupery, por exemplo, é um dos livros que destacam os valores humanos, a pureza dos sentimentos e emoções, o sentido da vida, propõe uma reflexão de como seus olhos enxergam o mundo, a vida, as pessoas e a si mesmo, como cuidar, compreender, ser e estar no mundo.
O Pequeno Príncipe foi adaptado para o cinema em 2015, contribuindo significativamente em nossa profissão, podemos trabalhar essa obra de forma mais rápida, dinâmica e aproveitando para despertar o desejo do aluno em conhecer obras semelhantes, mesmo que ainda sejam encontradas apenas em livros ou estabelecendo uma relação entre o livro e o filme.
Temos personagens como um rei que tinha todos os cidadãos do reino como súditos, mas não possuía nenhum amigo, um contador que não tinha tempo para sonhos, uma raposa que ensina ao Pequeno Príncipe o sentido de amizade, uma rosa bonita e vaidosa, que recebe todos os cuidados do Príncipe, mas mente sobre sua origem e o decepciona.
É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam a solidão. Marcante, principalmente, por permanecer em nossos corações e relembrar a criança que fomos, os sonhos que tínhamos e quem sempre quisemos nos tornar, escrito às crianças enquanto crianças em formação de sua identidade e aos adultos que se perdem com os dessabores da vida.  
Trabalhando essa obra, é possível tocar o coração de nossos educandos, os motivando e sensibilizando que ele pode seguir seus sonhos e que não perca a própria essência, seguindo os desejos de seu coração ele descobrirá o que realmente importa em sua vida, amor- amizade- companheirismo- aceitação da própria individualidade frente ao outro.

Anne Moreira
Cleber Gordiano
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
Paulo Freire

Durante o período de regência (estágio) com nossos alunos, a cada encontro tínhamos novos desafios a serem solucionados. Hoje, é muito comum nos deparamos com turmas em que as salas estão sempre cheias e, em meio à agitação por parte de alguns alunos, os professores precisam construir bons relacionamentos com estes, mantendo o respeito, a socialização, o diálogo e, o mais importante na tarefa de um docente, transmitir conhecimentos, aprendendo juntamente com os alunos. Cabe ao professor (ª) preocupar-se com a realização de projetos ou intervenções diferenciados para aprimorar os conhecimentos dos alunos, cativando-os, para que estes se sintam motivados a estudarem por prazer e não por obrigação.
Antoni Zabala (1998) fala sobre a complexidade em lidar com a prática educativa: “[...] a prática é algo fluido, fugidio, difícil de lidar com coordenadas simples e, além do mais, complexa, já que nela se expressam múltiplos fatores, ideias, valores” (ZABALA, 1998, p. 16). Dessa forma, ao se pensar em ser um mestre do conhecimento, o sujeito deve se conscientizar de como será sua realidade e as dificuldades encontradas no dia-a-dia da sala de aula.
Assim, Marilda da Silva (2009, p. 25) destaca a importância de o profissional começar sua prática em sala de aula, pois é lá que ele irá se encontrar ou desencontrar na profissão.

[...] não é por acaso que professores iniciantes atribuem novos significados a sua formação teórico-acadêmica ao estarem em contato com a sala de aula real em pleno exercício do ofício, atuando como professor. É lá que deparam com situações conflituosas, inesperadas, cotidianas. É nessa experiência de experiências de ensino que o aluno-mestre irá validar, negar, desenvolver e consolidar os saberes teóricos, transformando-os em experienciais a partir de sua prática e de sua experiência individual e coletiva no ambiente escolar como um todo.

Como imaginávamos, somente ao observar a realidade da turma em que trabalhamos, pudemos perceber que seria uma tarefa muito difícil, pois ao estar diante de uma turma grande, alunos agitados e, muitas vezes, sem cumprir as tarefas escolares nos desanimou. Ao presenciar essa realidade, mas dessa vez como professoras-estagiárias, encontramos diversas dificuldades, e elas atrapalharam o nosso trabalho, pois é interessante que haja interação, compromisso e respeito entre os sujeitos da prática educativa.
E, diante dos conflitos que surgem em uma turma, o professor (ª) precisa pensar de forma crítica e estar disponível a se arriscar ao novo, não se conformando com o comodismo ou a mesmice que tem, de certa forma, atingido muitos profissionais na área da educação. Todo educador (ª) precisa refletir e repensar a sua prática docente, porque, só assim, propiciará aos educandos troca de conhecimentos entre ambos, pois alunos e professores vivem constantemente um processo de mediação.
Enquanto professoras, precisamos ter clareza e segurança em nossa prática docente, pois essa atitude fará com que nos tornemos mais seguros em nosso desempenho profissional e pessoal. E, por falar em desempenho profissional e pessoal, é de grande importância os professores reservarem um período para dialogarem entre si, sobre as dificuldades ou progressos durante as atividades executadas por seus alunos em sala de aula, pois surgirão muitas dúvidas, questionamentos e propostas que facilitarão e auxiliarão estes profissionais da educação a desenvolverem suas práticas pedagógicas de forma crítica e consciente, contribuindo para um melhor aprendizado dos seus alunos. 
Foi importante refletir sobre nossa prática docente como um momento de desenvolvimento profissional, pois são momentos vividos entre professor e aluno, em que ambos relatam suas experiências, aprendizados, curiosidades e dúvidas que contribuirão para o nosso fazer pedagógico diário. Dessa maneira, foi evidente que, enquanto educadoras em formação, devemos saber lidar com as diferenças, os problemas em sala de aula e sermos sábias para lidar com os diversos desafios encontrados na carreira docente, pois acreditamos que a educação escolar tem como uma de suas finalidades levar o sujeito a perceber sua importância na sociedade como um sujeito linguístico-comunicativo.

Catiane Oliveira e Thiara Almeida.

REFERÊNCIAS

SILVA, Marilda. Complexidade da formação de professores: saberes teóricos e saberes práticos. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 114 p. Disponível em: <http://books.scielo.org>. Acesso em 31 de maio às 15:45.

ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como ensinar. ARTMED, Porto Alegre, 1998.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Experiência com o componente Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado tem como objetivo fortificar a relação teoria e prática, com base no princípio metodológico de que o desenvolvimento de comptências profissionais implica utilizar conhecimentos adquiridos, seja na vida acadêmica ou na vida profissional. Desse modo, o estágio constitui-se em importane instrumento de conhecimento e de integração do aluno com sua realidade.
Através da experiência em sala de aula por meio do estágio podemos ter o contato direto com a realidade da escola pública na qual iremos atuar como futuros professores. Sendo assim, esse contato prévio nos permite conhecer e lidar com os desafios e satisfações que a licenciatura oferece.
É primordial que tenhamos a certeza de que não encontraremos sempre um mar de rosas, mas, muitas vezes, é inevitável que nos deparemos com situações que possam complicar nosso desenvolvimento metodológico, tais como espaços físicos das escolas danificados, materias didáticos em más condições ou sem condição de uso. Entretanto, são nessas situações que devemos ser mais fortes e fazermos a diferença, buscando sempre a inovação para que assim os alunos, independente de qualquer dificuldade, sintam prazer em estudar.
Portanto, nossa experiencia com o Estágio Supervisionado III nos possibilitou o aprimoramento dos nossos conhecimentos, bem como nos permitiu atrelar teoria e prática, através do contato direto com alunos, contribuindo para o desenvolvimento desses discentes e da nossa formação docente.


Marise e Suelene

Atividade em destaque

Dentre as atividades realizadas durante o Estágio Supervisionado na turma da sétima série B, vespertino, do colégio Yêda Barradas Carneiro, a que escolhemos como destaque foi o trabalho com a classe gramatical “Preposição”. Essa aula teve como objetivo possibilitar o entendimeno do aluno acerca da utilização e sentidos das preposições.
 De forma objetiva, explicamos o conceito de preposição e apresentamos algumas das principais preposições, bem como seus possíveis sentidos dentro das orações. Logo após, realizamos a dinâmica “passe para quem”, na qual entregamos para um aluno uma caixa contendo várias frases e/ou orações para que ele pegasse uma, lesse em voz alta e copiava na lousa para juntos fazermos a análise do sentido da preposição. Assim, continuamos a dinâmica até quando fizemos a análise de todas as frases presentes na caixa. Em seguida, para que o conteúdo fosse mais apreendido entregamos para os alunos uma atividade impressa, soliciando que respondessem, revisando assim o assunto exposto.
Essa atividade, assim como as demais, contribuiu de forma significativa para nossa formação como futuros professores de Língua Portuguesa, pois percebemos o interesse dos alunos sobre o assunto e tiramos suas dúvidas, bem como pudemos perceber que os os alunos participaram ativamente do que lhes foi proposto.


Marise e Suelene

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

“Quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender ”.                                                                                                         
Paulo Freire
                          
Como educadoras, entendemos que educar não significa simplesmente estar em uma sala de aula, transferindo conhecimentos e, sim, dialogar com os alunos, criando situações para que estes desenvolvam valores éticos e morais de forma consciente com um olhar crítico, refletindo e opinando sobre a sua visão de mundo. A prática educativa vai além de transferir conhecimentos. O (a) educador (a) que pensa certo deixa transparecer aos educandos de que uma das belezas de estar no mundo é a capacidade de intervir nele, conhecendo-o. Paulo Freire (1996, p. 29) assegura que

Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino [...] Pensar certo, do ponto de vista do professor, tanto implicao respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação quanto o respeito e o estímulo à capacidade criadora do educando [...].
Miguel Arroyo (2000), em seu livro Ofício de Mestre, enfatiza sobre essa questão de ser professor, mostra essa profissão como uma diferente das demais, especial e fala da personalidade do professor, mostrando que é “um modo de ser”, no qual acaba relacionando a vida pessoal com a vida profissional, unindo-as a uma só, e entrelaçando as “angústias e sonhos” de ambas.  Arroyo se refere a essas duas partes da vida como sendo inseparáveis, dizendo que “não damos conta de separar esses tempos porque ser professoras e professores faz parte de nossa vida pessoal” (ARROYO, 2000, p. 27). Assim, podemos perceber que o verdadeiro profissional educador tem algo em especial para diferenciá-lo das demais profissões; ele é a peça fundamental para instrução de pessoas que buscam um futuro digno e melhor. 
Sabemos que é necessário pesquisar para conhecer o que para mim é desconhecido e anunciar ou comunicar a novidade aos educandos. Pensar certo coloca os professores juntamente com a escola no dever de respeitar os saberes dos educandos, independente de classe social. O (a) educador (a) precisa estabelecer uma relação de familiaridade entre os saberes curriculares e a experiência social que os alunos têm como indivíduos.
Sendo assim, sugerimos dois filmes que refletem sobre a prática docente juntamente com seus desafios em sala de aula para um aprimoramento de suas práticas pedagógicas. O primeiro filme, “Como Estrelas na Terra- Toda Criança é Especial”, aborda sobre o tema dislexia. Apresenta a história de um aluno que tem dificuldade de aprendizagem, e os pais e alguns professores não percebem como essa situação pode afetar a relação desse aluno na família e na sala de aula. Percebemos, neste filme, que o ambiente que deve servir de aprendizados e interações, transformou-se em um espaço estranho, que foge aos padrões socioeducativos, fazendo com que a autoestima da criança seja abalada, constrangida, chegando a sofrer maus tratos. Contudo, esse quadro inverte-se com a chegada de um novo professor que identifica, acompanha, reconhece o problema, passando a dialogar com a família e a escola, a fim de encontrar a maneira apropriada para conduzir o aluno de forma igualitária aos demais colegas de classe. Logo, como profissionais da educação, precisamos estar atentos aos comportamentos dos alunos, para, assim, identificarmos suas necessidades e ajudá-los de forma conjunta. 
Já o segundo “Front of the Class”, a princípio narra a história de um aluno que sofre de uma síndrome de Tourette, caracterizada por movimentos repentinos, reações rápidas, tiques, entre outros. Nesse filme, o aluno sofre preconceito por não controlar esses movimentos repentinos em sala de aula que, para alguns professores (as), diretores (as) e até o próprio pai, eram vistos como “barulhos estranhos” que traziam desconforto para os demais colegas e todos que estivessem ao seu redor. Com o passar do tempo, esse aluno fica adulto e, em meio aos preconceitos sofridos na infância, ele não desiste de ser um educador, embora tenha passado por muitas dificuldades. Com sua persistência, ele consegue formar-se, porém, enfrentaria novos desafios como o preconceito por parte de alguns educadores (as), diretores (as) e pais de alunos. Todavia, ele consegue mostrar o seu potencial conquistando não só os colegas de trabalho, como os seus alunos também. 
Percebemos, assim, que, enquanto educadores, devemos refletir sobre as nossas limitações, para que estas não nos impeçam de alcançar os nossos objetivos em nossas práticas pedagógicas e, sim, que nos dediquemos a ensinarmos os alunos, contribuindo para o seu aprendizado e sua formação.
         Dessa forma, os filmes citados são ótimos para serem trabalhamos, pois ambos passam uma mensagem de aprendizado e de respeito às diferenças dos sujeitos, contribuindo para a convivência social. Assim, eles são interessantes ao retratarem as realidades distintas de pessoas que sofrem por alguma diferença e precisam do apoio de quem os rodeia. Assim, esses filmes contribuem tanto para que o aluno quanto o professor consigam refletir sobre a escola, a sala de aula e suas contingências, a partir das características de cada indivíduo. Essas histórias tornam-se importantes no espaço escolar para que os sujeitos que participam da prática educativa possam aprender cada vez mais a importância da palavra RESPEITO.

Catiane Oliveira e Thiara Almeida

REFERÊNCIAS
ARROYO, Miguel Gonzalez. Ofício de Mestre: imagens e auto-imagens. 2ª ed. Petrópolis, RJ, 2000.

FREIRE, Paulo- Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. – São Paulo: Paz e Terra, 1996 (Coleção Leitura).




ESCREVER COM O CORAÇÃO E DEPOIS COM A RAZÃO

Um bom filme para estimular a produção textual


O texto é muito importante para o sujeito que vive em sociedade. Por isso, é trivial que os professores trabalhem a produção textual em sala de aula. Porém, percebe-se que os alunos possuem muitas dificuldades em produzir textos. Além disso, quando o professor passa alguma produção textual, a maioria dos alunos reclamam por não quererem escrever textos.
É pensando nisso que o docente precisa fazer com que os estudantes reflitam sobre a importância de escrever e mostrar aos alunos que eles não precisam “ter medo” de não conseguirem produzir textos, afinal, a escola é lugar de aprendizagem e todos estão ali em busca de conhecimento.
Dentro desse contexto, é sugerido ao professor que exiba para seus alunos (e discuta com ele) o filme “Encontrando Forrester”, que conta a história de Jamal Wallace (Robert Brown), um jovem adolescente que ganha uma bolsa de estudos em uma escola de elite de Manhattan, devido ao seu desempenho nos testes de seu antigo colégio no Bronx e também por jogar muito bem basquete. Após uma aposta com seus amigos, ele conhece William Forrester (Sean Connery), um talentoso e recluso escritor, com quem desenvolve uma profunda amizade. Percebendo talento para a escrita em Jamal, Forrester procura incentivá-lo para seguir este caminho, mas termina recebendo de Jamal algumas boas lições de vida.
Com esse filme, o docente pode mostrar ao alunado que a escola é um ambiente cheio de possibilidades de aprendizagem e que, se o indivíduo tiver força de vontade, poderá alçar altos voos. O educador pode dar como exemplo o próprio personagem do filme, o Jamal, pois ele lê com frequência e produz textos mesmo quando o professor não pede. Além disso, esse personagem é persistente em relação aos estudos.
Personagem Jamal

Outro aspecto relevante é que, dentro do próprio filme, outros assuntos são discutidos, como: diferenças étnicas e sociais, preconceito, valorização do estudo. Dessa forma, o professor também pode discutir essas questões em sala de aula e até pedir que se produza um artigo de opinião, por exemplo, a fim de perceber o senso crítico de seus alunos.
Logo, esse filme permite que os estudantes reflitam sobre a importância da escrita para a vida deles, enquanto sujeitos que vivem em sociedade. Reflitam também sobre a troca de experiências entre professor e aluno, afinal, ambos crescem juntos quando o trabalho é feito de forma prazerosa, além de discutir sobre temas importantes para a vida em sociedade.

  


Janaina e Maria Freitas

Referências

Estágio Supervisionado

“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
Paulo Freire

Durante o período de regência (estágio) com nossos alunos, a cada encontro tínhamos novos desafios a serem solucionados. Hoje, é muito comum nos deparamos com turmas em que as salas estão sempre cheias e, em meio à agitação por parte de alguns alunos, os professores precisam construir bons relacionamentos com estes, mantendo o respeito, a socialização, o diálogo e, o mais importante na tarefa de um docente, transmitir conhecimentos, aprendendo juntamente com os alunos. Cabe ao professor (ª) preocupar-se com a realização de projetos ou intervenções diferenciados para aprimorar os conhecimentos dos alunos, cativando-os, para que estes se sintam motivados a estudarem por prazer e não por obrigação.
Antoni Zabala (1998) fala sobre a complexidade em lidar com a prática educativa: “[...] a prática é algo fluido, fugidio, difícil de lidar com coordenadas simples e, além do mais, complexa, já que nela se expressam múltiplos fatores, ideias, valores” (ZABALA, 1998, p. 16). Dessa forma, ao se pensar em ser um mestre do conhecimento, o sujeito deve se conscientizar de como será sua realidade e as dificuldades encontradas no dia-a-dia da sala de aula.
Assim, Marilda da Silva (2009, p. 25) destaca a importância de o profissional começar sua prática em sala de aula, pois é lá que ele irá se encontrar ou desencontrar na profissão.

[...] não é por acaso que professores iniciantes atribuem novos significados a sua formação teórico-acadêmica ao estarem em contato com a sala de aula real em pleno exercício do ofício, atuando como professor. É lá que deparam com situações conflituosas, inesperadas, cotidianas. É nessa experiência de experiências de ensino que o aluno-mestre irá validar, negar, desenvolver e consolidar os saberes teóricos, transformando-os em experienciais a partir de sua prática e de sua experiência individual e coletiva no ambiente escolar como um todo.

Como imaginávamos, somente ao observar a realidade da turma em que trabalhamos, pudemos perceber que seria uma tarefa muito difícil, pois ao estar diante de uma turma grande, alunos agitados e, muitas vezes, sem cumprir as tarefas escolares nos desanimou. Ao presenciar essa realidade, mas dessa vez como professoras-estagiárias, encontramos diversas dificuldades, e elas atrapalharam o nosso trabalho, pois é interessante que haja interação, compromisso e respeito entre os sujeitos da prática educativa.
E, diante dos conflitos que surgem em uma turma, o professor (ª) precisa pensar de forma crítica e estar disponível a se arriscar ao novo, não se conformando com o comodismo ou a mesmice que tem, de certa forma, atingido muitos profissionais na área da educação. Todo educador (ª) precisa refletir e repensar a sua prática docente, porque, só assim, propiciará aos educandos troca de conhecimentos entre ambos, pois alunos e professores vivem constantemente um processo de mediação.
Enquanto professoras, precisamos ter clareza e segurança em nossa prática docente, pois essa atitude fará com que nos tornemos mais seguros em nosso desempenho profissional e pessoal. E, por falar em desempenho profissional e pessoal, é de grande importância os professores reservarem um período para dialogarem entre si, sobre as dificuldades ou progressos durante as atividades executadas por seus alunos em sala de aula, pois surgirão muitas dúvidas, questionamentos e propostas que facilitarão e auxiliarão estes profissionais da educação a desenvolverem suas práticas pedagógicas de forma crítica e consciente, contribuindo para um melhor aprendizado dos seus alunos. 
Foi importante refletir sobre nossa prática docente como um momento de desenvolvimento profissional, pois são momentos vividos entre professor e aluno, em que ambos relatam suas experiências, aprendizados, curiosidades e dúvidas que contribuirão para o nosso fazer pedagógico diário. Dessa maneira, foi evidente que, enquanto educadoras em formação, devemos saber lidar com as diferenças, os problemas em sala de aula e sermos sábias para lidar com os diversos desafios encontrados na carreira docente, pois acreditamos que a educação escolar tem como uma de suas finalidades levar o sujeito a perceber sua importância na sociedade como um sujeito linguístico-comunicativo.

Catiane Oliveira e Thiara Almeida

REFERÊNCIAS

SILVA, Marilda. Complexidade da formação de professores: saberes teóricos e saberes práticos. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 114 p. Disponível em: <http://books.scielo.org>. Acesso em 31 de maio às 15:45.

ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como ensinar. ARTMED, Porto Alegre, 1998.


Experiências Vivenciadas

"Aos professores, fica o convite para que não descuidem de sua missão de educar, nem desanimem diante dos desafios, nem deixem de educar as pessoas para serem “águias” e não apenas “galinhas”. Pois, se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela, tampouco, a sociedade muda."  Paulo Freire

As experiências vivenciadas no componente Estágio Supervisionado são de suma importância na vida dos estudantes de licenciaturas. Através delas, passamos a reconhecer a realidade escolar, interligando teorias à prática. É a oportunidade que temos de tecer comparações e fazer reflexões com base nos conhecimentos adquiridos ao longo do curso, compreendendo melhor o papel do professor e estabelecendo nossa identidade enquanto futuros educadores.
Os principais dilemas encontrados em nossa experiência se dão através do primeiro contato com a escola. Conhecemos a estrutura que, na maioria das vezes, não atende à demanda dos alunos, a sala não comporta a quantidade dos mesmos, além de não possuir ventilação. Encontramos também problemas com equipamentos eletrônicos, quase nunca estavam disponíveis para o uso, pois a quantidade que a escola possuía era insuficiente.
Tecemos um diagnóstico prévio com a turma já no período de observação e de coparticipação. Os alunos apresentavam dificuldade de concentração e desinteresse na disciplina. Com isso, vimos que era necessário propor atividades para melhorar esses aspectos.  Desenvolvemos nossas sequências didáticas utilizando atividades lúdicas, tais como jogos com palavras, atividades em grupos, leitura, interpretação e produção através de dinâmicas, pois percebemos que essas atividades atraíam os alunos. Desse modo, pudemos desenvolver múltiplas habilidades de forma eficaz.
 A produção dessas atividades exigiam de nós bastante tempo de dedicação e enorme dificuldade de organização da turma, mas, gradativamente, conquistamos nosso espaço e alcançamos resultados satisfatórios. Entendemos que ser professor é também compreender cada aluno em suas concepções e trabalhar a partir delas, através de diálogos, conscientizando-os de que o processo de aprendizagem não pode se dar apenas através de memorização, mas sim através da “reestruturação ao seu sistema de compreensão do mundo”.
Conseguimos criar um ambiente motivador, voltado para uma aprendizagem mais significativa, através de um olhar reflexivo sobre o cotidiano da escola. Assumimos uma postura de não desistir de trazer inovação e colocar em prática nossas atividades de forma lúdica, de conquistar os alunos e de despertar o amor em aprender.       
Apesar de toda a dificuldade que enfrentamos, conseguimos alcançar nosso objetivo, insistimos, adaptamos, vencemos um leão a cada dia e saímos com o sabor da vitória. Ao avaliar nosso período de vivências múltiplas, os alunos puderam expor como se sentiram e dizer do que o coração deles estava cheio e o resultado para nós foi de muita emoção.



Anne Moreira e Cleber Gordiano






terça-feira, 1 de novembro de 2016

Reflexão sobre o Estágio Supervisionado

Janaína e Maria Freitas

O Estágio Supervisionado é um componente curricular obrigatório nos cursos de licenciatura. Tal disciplina permite que o estudante desenvolva as teorias que aprendeu na sala de aula, aplicando-as, de fato, nas escolas. No entanto, esse componente permite também que o aluno reflita sobre sua prática e conhecimentos disciplinares.
Nesse sentido, o estágio possibilita mostrar ao estudante o que ele encontrará na sala de aula no futuro, aprendendo a lidar com os desafios e prazeres que a licenciatura proporciona.
Logo, o futuro docente precisa ter consciência que ele encontrará, às vezes, um espaço escolar e sala de aula um pouco precários e nem sempre ele terá disponíveis os materiais didáticos e recursos educacionais em suas aulas aula, como: datashow, som, livro didático para todos os alunos, bom acervo na biblioteca, entre outros.
No entanto, esse mesmo professor precisa entender que é justamente nesse momento que é necessário fazer a diferença, ou seja, dar uma boa aula, de maneira que os alunos sintam prazer em estudar, a partir daquilo que ele tem. Dessa forma, Pimenta (2004) afirma que "o estágio é o eixo central na formação de professores, pois é através dele que o profissional conhece os aspectos indispensáveis para a formação da construção da identidade e dos saberes do dia-a-dia".
Diante dessas considerações, nossa experiência com a prática do Estágio na escola nos deixou um pouco apreensivas, inicialmente, pois a sala de aula continha 30 alunos, todos adolescentes, e sabe-se que, nessa idade, principalmente, é necessário que o professor ministre aulas interessantes e que prendam a atenção dos alunos. No entanto, com o passar dos dias, nós conseguimos entender as necessidades dos estudantes e lecionar aulas mais ricas para eles, tanto em conteúdo quanto em dinamismo.
Por isso, o Estágio Supervisionado permite que o futuro professor aprenda as “artimanhas” do ato de ensinar. Além disso, é primordial que o estudante desse componente tenha consciência de que ele será um formador de opinião, mediador entre o conhecimento cotidiano e o escolar, e ajudará na formação escolar e cidadã dos alunos.
Portanto, o Estágio permite que o acadêmico pense sobre suas práticas na sala de aula, além de ser um importante passo para a formação do professor. Dessa forma, nesse momento, o estudante fará pontes entre teorias e práticas, buscando o que melhor se encaixa dentro do ambiente escolar ao fomentar a práxis educacional.

Referências
  
A Importância da Prática do Estágio Supervisionado nas Licenciaturas. Disponível em:  http://revistaunar.com.br/cientifica/documentos/vol7_n1_2013/3_a_importancia_da_pratica_estagio.pdf. Acessado em: 24/10/2016.

PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e Docência. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2004.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

DINÂMICA: COMPLEMENTO NOMINAL


No dia 19 de setembro de 2016, foi realizada uma dinâmica para introduzir o conteúdo Complemento Nominal, na sala do 8º ano, no Colégio Estadual Antônio Bahia.
A atividade tinha como objetivo completar pequenos textos, atribuindo-lhe sentido. Para isso, organizamos os alunos em círculo. Ao som de uma música, passou-se uma caixa com textos incompletos. Ao parar a música, o aluno que estivesse com a caixa lia para seus colegas, completando-os. Em seguida, esses textos eram expostos no quadro. Partindo dessa dinâmica, explicamos o conteúdo Complemento nominal.
Essa atividade foi muito significativa para os alunos, pois participaram ativamente do processo de construção do conhecimento. A partir dessa interação, conseguimos que os alunos empregassem e percebessem o Complemento nominal nos textos, deixando clara a importância desse elemento para a compreensão de textos.


Milena de Andrade

Rosana do Carmo

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Conhecendo os Tipos de predicado!


No dia 15 de setembro de 2016, foi realizada uma atividade sobre os tipos de predicado nas sequências textuais, na sala de aula do oitavo ano (sétima série), no Colégio Yêda Barradas Carneiro. A atividade tinha como objetivo mostrar aos alunos que, na Língua Portuguesa, o sujeito não tem nenhuma finalidade sem o predicado. Para isso, explicamos o que é predicado e que ele é classificado em três tipos: predicado verbal, nominal e verbo-nominal.
Primeiramente, foi proposto que os alunos se organizassem em seis grupos. Depois, distribuímos diferentes gêneros textuais (fábula, poema, tirinha, conto) para cada grupo. Em seguida, pedimos que cada grupo lesse o seu texto, interpretasse e classificasse os tipos de predicado dentro do texto. Após isso, solicitamos que os alunos lessem para a turma o gênero textual com o qual estava trabalhando, realizassem a interpretação do gênero, já que eram textos diferentes, apresentassem alguns exemplos de predicados que encontrassem dentro do texto e explicassem para os outros grupos a classificação daqueles predicados.

Esta atividade contribuiu de forma significativa para os alunos, uma vez que eles interagiram muito bem no momento da atividade em grupo, além de, ao responderem o que foi solicitado, fizeram um exercício de análise da língua, ao invés de apenas apresentar classificações ou nomenclaturas gramaticais. Assim, construímos juntos com eles conhecimentos acerca do assunto de forma proveitosa. Além disso, nós percebemos algumas dificuldades que eles ainda tinham sobre os tipos de predicado e, a partir dessa atividade, tiramos as dúvidas que surgiram.




Janaina e Maria Freitas

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

OS SONS DO GRAFEMA X

No dia 27 de setembro, foi realizada a atividade de ortografia “Os sons do X”, na sala do 7º ano A, matutino, na Escola Municipal Almir Passos (EMAP). A atividade tinha como objetivo, perceber que existem palavras da nossa língua que, apesar de apresentarem o mesmo som, são escritas de maneiras diferentes. Para isso, explicamos sobre os sons do grafema X, através da leitura coletiva do poema “Sons de X” de Walter Nieble de Freitas.
Inicialmente, foi proposto aos alunos que se organizassem em grupos, para a realização da leitura do poema. Em seguida, os alunos identificaram em algumas palavras do poema, expostas no quadro, os respectivos fonemas de X: CH, Z, S, SS e CS. Esta ação tornou-se importante para os alunos, pois percebemos que a interação entre os grupos, aconteceu de forma proveitosa e prazerosa, uma vez, que, todos se envolveram na atividade, explicando para os demais colegas, o aprendizado adquirido por eles. Constatamos, também, que, cada grupo identificou e diferenciou os diversos fonemas do grafema X.
 Dando continuidade, foi feita uma atividade no quadro, com diversas palavras e diferentes sons de X. Na oportunidade, solicitamos que cada grupo fizesse a leitura dos vocábulos apresentados, classificando-os e distribuindo-os em uma tabela os fonemas apropriados representados pelo grafema X. Para finalizar a atividade, os alunos retextualizaram a atividade proposta no quadro no gênero cartaz para que pudessem analisar com os colegas, em sala de aula, os fonemas das palavras apresentadas pelo professor. 








Catiane Oliveira e Thiara Almeida