terça-feira, 20 de dezembro de 2016

A conquista do sucesso através das palavras

Diante da realidade educacional atual, podemos perceber que os alunos estão necessitando de incentivo e inspiração para a sua desenvoltura em sala de aula e produção de textos orais e escritos. Com isso, torna-se necessário que os docentes trabalhem com diversas linguagens para despertar no aluno o desejo e o interesse pela aquisição do seu conhecimento, bem como pela leitura e pela escrita.
São inúmeros os recursos didáticos que os professores podem utilizar para o aprimoramento das suas atividades e aulas. Dentre eles, podemos destacar: jornais, revistas, livros, aparelho de som, computadores, televisão e filmes.
         Diante disso, sugerimos aos professores do Ensino Fundamental II a exibição do filme “Prova de Fogo” por se tratar de um ótimo filme para reflexão em sala de aula. Nele é narrada a história da garota Akeelah, que tem apenas 11 anos, mas possui um incrível talento com as palavras. O diretor de sua escola, admirado com esse dom, inscreve-a num concurso regional de soletração, o que possibilita que ela seja treinada por um professor com PhD em literatura, Dr. Larabee, o qual já havia participado de vários concursos semelhantes e/ou superiores. Apesar da objeção de sua mãe, do ciúme de sua melhor amiga, das diferenças sociais e das dificuldades no relacionamento com o seu treinador, Akeelah supera os problema e vence todas as etapas do concurso, até ser classificada para a grande prova de fogo de sua vida - a final do concurso nacional em Washington.
Além disso, o filme aborda sobre vários assuntos que podem ser temas de discussão em sala de aula, oportunizando a produção de textos orais e escritos, como: o preconceito racial e de classes; a realidade do estudo nas periferias; a importância de estudar a origem das palavras e a importância do apoio dos pais ou de quem está perto para o desenvolvimento escolar do aluno. Sendo assim, pudemos perceber que um único filme torna possível a realização de várias atividades que valorizem o conhecimento prévio do aluno, bem como estimule seu senso crítico.
Com a utilização deste filme, o docente poderá, também, tratar de temas necessários no âmbito escolar, a exemplo da perseverança, persistência e necessidade de incentivo dos alunos para a aquisição do conhecimento acerca de todo e qualquer conteúdo, uma vez que, depois que a personagem principal passou a ser treinada pelo Dr. Larabee, ela entendeu que precisava “utilizar as palavras para ganhar o mundo”, pois somente persistindo em seus sonhos, ela conseguiria alcançar a vitória e o sucesso.
Portando, o filme “Prova de Fogo” possibilita a reflexão dos alunos acerca da importância do conhecimento para conquistar seus objetivos, bem como sobre a necessidade de aproveitar todas as oportunidades para estudar e aprender sempre mais, o que pode facilitar o processo de aprendizagem. Além disso, a relação de Akeelah e o professor Larabee nos permite entender que é de grande importância a troca de experiências entre o docente e o aluno, pois facilita o crescimento de ambos, possibilitando uma relação prazerosa, produtiva e eficaz.

Marise e Suelene 

Refererências:
Conhecer e Preservar. Disponível em: http://solangecaruzol.blogspot.com.br/2011/10/filme-prova-de-fogo.html. Acessado em: 13.12.16.

Prova de Fogo – filme completo dublado. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Z10Mh0GdzPg. Acessado em: 11.12.16



segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

REFLEXÕES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO


“O processo de ensino-aprendizagem deve ser algo prazeroso que nos dê vontade de continuar”.

Nas condições em que o professor se encontra, não é tarefa fácil escolher essa profissão. Mesmo assim, em meio aos percalços da caminhada, escolhemos nos tornar docentes. Diante disso, carregamos a responsabilidade de sermos eternos aprendizes, pois o professor precisa acompanhar as mudanças que vão surgindo, gerando novos conhecimentos e formas de aprendizagem.
O Estágio Supervisionado é um dos momentos decisivos na formação docente. Além de possibilitar colocar em prática as teorias aprendidas em sala de aula, fomentando a práxis, permite ao docente firmar ou não sua escolha em ser professor. Entrar em contato com o ambiente escolar nos fez perceber que, em alguns momentos, o contexto guiará a metodologia em sala de aula. Dessa forma, nem todos os estudos teóricos educacionais condizem a realidade encontrada em alguns espaços educativos. Assim, muitos são os desafios, mas buscamos manter o foco central no aluno para entendermos seus contextos e fazer com que a sala de aula se tornasse um ambiente prazeroso, de crescimento de ambas as partes.
Ao entrarmos na sala, tínhamos consciência de que éramos estagiárias e que estávamos no processo de aprendizagem, assim como aqueles alunos. Mas, para eles, éramos professoras e precisaríamos nos esforçar para não decepcioná-los. Ao planejarmos as atividades, buscávamos sempre dinamizar as aulas, de forma que fossem prazerosas e construtivas. Conseguimos aplicar muitos planos com êxito, apesar de alguns precisarem ser mudados por diversos fatores. Aprendemos que professor sempre deve ter um plano B!
O Estágio contribuiu, também, para que compreendêssemos melhor o sentido de educar. Nesse sentido, partimos da ideia de que

Educar é acreditar na vida, mesmo que derramemos lágrimas. Educar é ter esperança no futuro, mesmo que os jovens nos decepcionem no presente. Educar é semear com sabedoria e colher com paciência. Educar é ser um garimpeiro que procura os tesouros do coração (CURY, 2003, p.55)

Dessa forma, ser professor exige uma dedicação total, de forma que tenhamos consciência do nosso papel de transformação do ser e contribuição para o desenvolvimento social. Assim, educar é um ato de amor, em que aprendemos para ensinar, para ver o outro crescer e se tornar uma pessoa melhor. Escolher essa profissão requer muito aprendizado e responsabilidades, pois estamos nos formando para ajudar na formação de outras pessoas.
Milena de Andrade
Rosana do Carmo

REFERÊNCIAS

CURY, Augusto. Pais brilhantes, professores fascinantes: A educação inteligente; formando jovens educadores e felizes. Rio de Janeiro: Editora Sextante, 2003.

O papel do professor na formação do aluno

É indispensável refletir sobre o papel do professor na formação do aluno, uma vez que nós não somos transmissores de conhecimento, mas auxiliadores na construção do mesmo. Desse modo, precisamos refletir sobre nossas ações pedagógicas, principalmente, pelas mudanças sociais que ocorrem no século vigente, no que diz respeito à influência das redes de informações que cercam o individuo em seu cotidiano. Precisamos nos adaptar, criar novas ideias e possibilidades para nortear os alunos em como absorver aquilo que lhe ajudará em seu desenvolvimento enquanto ser social, profissional e humano, como estabelecer seus valores, o modo de comportar-se, de relacionar-se com o outro, com a vida e com o mundo. É papel do professor colaborar com as reflexões sobre a realidade que é apresentada a cada um de seus educandos, os motivando e instigando a desenvolver senso crítico sobre todas as essas características que formarão o seu caráter.
Nessa perspectiva, refletimos sobre como dar voz aos alunos para representar o mundo através de suas observações e a fim de desenvolver atividades que os ajudem a resolver problemáticas presente em suas vidas, como alcançar seus objetivos e sonhos, como conquistar o sucesso através das orientações da família e da escola, como desenvolver melhor as atividades que propomos, etc.
Diversificar as aulas é extremamente necessário para avançar em nossa reflexão crítica. Neste sentido, podemos utilizar o cinema para agregar a possibilidade de desenvolver múltiplas inteligências, que, segundo estudos de Gardner (1994), é uma forma de trabalhar o conhecimento de forma cada vez mais integrada, compartilhada e sensível.
Desde os séculos anteriores ao nosso, os livros, principalmente os clássicos, sempre serviram de auxilio para a formação do caráter humano, “O Pequeno Príncipe”, de Saint-Exupery, por exemplo, é um dos livros que destacam os valores humanos, a pureza dos sentimentos e emoções, o sentido da vida, propõe uma reflexão de como seus olhos enxergam o mundo, a vida, as pessoas e a si mesmo, como cuidar, compreender, ser e estar no mundo.
O Pequeno Príncipe foi adaptado para o cinema em 2015, contribuindo significativamente em nossa profissão, podemos trabalhar essa obra de forma mais rápida, dinâmica e aproveitando para despertar o desejo do aluno em conhecer obras semelhantes, mesmo que ainda sejam encontradas apenas em livros ou estabelecendo uma relação entre o livro e o filme.
Temos personagens como um rei que tinha todos os cidadãos do reino como súditos, mas não possuía nenhum amigo, um contador que não tinha tempo para sonhos, uma raposa que ensina ao Pequeno Príncipe o sentido de amizade, uma rosa bonita e vaidosa, que recebe todos os cuidados do Príncipe, mas mente sobre sua origem e o decepciona.
É uma obra que nos mostra uma profunda mudança de valores, que ensina como nos equivocamos na avaliação das coisas e das pessoas que nos rodeiam e como esses julgamentos nos levam a solidão. Marcante, principalmente, por permanecer em nossos corações e relembrar a criança que fomos, os sonhos que tínhamos e quem sempre quisemos nos tornar, escrito às crianças enquanto crianças em formação de sua identidade e aos adultos que se perdem com os dessabores da vida.  
Trabalhando essa obra, é possível tocar o coração de nossos educandos, os motivando e sensibilizando que ele pode seguir seus sonhos e que não perca a própria essência, seguindo os desejos de seu coração ele descobrirá o que realmente importa em sua vida, amor- amizade- companheirismo- aceitação da própria individualidade frente ao outro.

Anne Moreira
Cleber Gordiano
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”.
Paulo Freire

Durante o período de regência (estágio) com nossos alunos, a cada encontro tínhamos novos desafios a serem solucionados. Hoje, é muito comum nos deparamos com turmas em que as salas estão sempre cheias e, em meio à agitação por parte de alguns alunos, os professores precisam construir bons relacionamentos com estes, mantendo o respeito, a socialização, o diálogo e, o mais importante na tarefa de um docente, transmitir conhecimentos, aprendendo juntamente com os alunos. Cabe ao professor (ª) preocupar-se com a realização de projetos ou intervenções diferenciados para aprimorar os conhecimentos dos alunos, cativando-os, para que estes se sintam motivados a estudarem por prazer e não por obrigação.
Antoni Zabala (1998) fala sobre a complexidade em lidar com a prática educativa: “[...] a prática é algo fluido, fugidio, difícil de lidar com coordenadas simples e, além do mais, complexa, já que nela se expressam múltiplos fatores, ideias, valores” (ZABALA, 1998, p. 16). Dessa forma, ao se pensar em ser um mestre do conhecimento, o sujeito deve se conscientizar de como será sua realidade e as dificuldades encontradas no dia-a-dia da sala de aula.
Assim, Marilda da Silva (2009, p. 25) destaca a importância de o profissional começar sua prática em sala de aula, pois é lá que ele irá se encontrar ou desencontrar na profissão.

[...] não é por acaso que professores iniciantes atribuem novos significados a sua formação teórico-acadêmica ao estarem em contato com a sala de aula real em pleno exercício do ofício, atuando como professor. É lá que deparam com situações conflituosas, inesperadas, cotidianas. É nessa experiência de experiências de ensino que o aluno-mestre irá validar, negar, desenvolver e consolidar os saberes teóricos, transformando-os em experienciais a partir de sua prática e de sua experiência individual e coletiva no ambiente escolar como um todo.

Como imaginávamos, somente ao observar a realidade da turma em que trabalhamos, pudemos perceber que seria uma tarefa muito difícil, pois ao estar diante de uma turma grande, alunos agitados e, muitas vezes, sem cumprir as tarefas escolares nos desanimou. Ao presenciar essa realidade, mas dessa vez como professoras-estagiárias, encontramos diversas dificuldades, e elas atrapalharam o nosso trabalho, pois é interessante que haja interação, compromisso e respeito entre os sujeitos da prática educativa.
E, diante dos conflitos que surgem em uma turma, o professor (ª) precisa pensar de forma crítica e estar disponível a se arriscar ao novo, não se conformando com o comodismo ou a mesmice que tem, de certa forma, atingido muitos profissionais na área da educação. Todo educador (ª) precisa refletir e repensar a sua prática docente, porque, só assim, propiciará aos educandos troca de conhecimentos entre ambos, pois alunos e professores vivem constantemente um processo de mediação.
Enquanto professoras, precisamos ter clareza e segurança em nossa prática docente, pois essa atitude fará com que nos tornemos mais seguros em nosso desempenho profissional e pessoal. E, por falar em desempenho profissional e pessoal, é de grande importância os professores reservarem um período para dialogarem entre si, sobre as dificuldades ou progressos durante as atividades executadas por seus alunos em sala de aula, pois surgirão muitas dúvidas, questionamentos e propostas que facilitarão e auxiliarão estes profissionais da educação a desenvolverem suas práticas pedagógicas de forma crítica e consciente, contribuindo para um melhor aprendizado dos seus alunos. 
Foi importante refletir sobre nossa prática docente como um momento de desenvolvimento profissional, pois são momentos vividos entre professor e aluno, em que ambos relatam suas experiências, aprendizados, curiosidades e dúvidas que contribuirão para o nosso fazer pedagógico diário. Dessa maneira, foi evidente que, enquanto educadoras em formação, devemos saber lidar com as diferenças, os problemas em sala de aula e sermos sábias para lidar com os diversos desafios encontrados na carreira docente, pois acreditamos que a educação escolar tem como uma de suas finalidades levar o sujeito a perceber sua importância na sociedade como um sujeito linguístico-comunicativo.

Catiane Oliveira e Thiara Almeida.

REFERÊNCIAS

SILVA, Marilda. Complexidade da formação de professores: saberes teóricos e saberes práticos. São Paulo: Editora UNESP; São Paulo: Cultura Acadêmica, 2009. 114 p. Disponível em: <http://books.scielo.org>. Acesso em 31 de maio às 15:45.

ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: Como ensinar. ARTMED, Porto Alegre, 1998.


segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Experiência com o componente Estágio Supervisionado

O Estágio Supervisionado tem como objetivo fortificar a relação teoria e prática, com base no princípio metodológico de que o desenvolvimento de comptências profissionais implica utilizar conhecimentos adquiridos, seja na vida acadêmica ou na vida profissional. Desse modo, o estágio constitui-se em importane instrumento de conhecimento e de integração do aluno com sua realidade.
Através da experiência em sala de aula por meio do estágio podemos ter o contato direto com a realidade da escola pública na qual iremos atuar como futuros professores. Sendo assim, esse contato prévio nos permite conhecer e lidar com os desafios e satisfações que a licenciatura oferece.
É primordial que tenhamos a certeza de que não encontraremos sempre um mar de rosas, mas, muitas vezes, é inevitável que nos deparemos com situações que possam complicar nosso desenvolvimento metodológico, tais como espaços físicos das escolas danificados, materias didáticos em más condições ou sem condição de uso. Entretanto, são nessas situações que devemos ser mais fortes e fazermos a diferença, buscando sempre a inovação para que assim os alunos, independente de qualquer dificuldade, sintam prazer em estudar.
Portanto, nossa experiencia com o Estágio Supervisionado III nos possibilitou o aprimoramento dos nossos conhecimentos, bem como nos permitiu atrelar teoria e prática, através do contato direto com alunos, contribuindo para o desenvolvimento desses discentes e da nossa formação docente.


Marise e Suelene

Atividade em destaque

Dentre as atividades realizadas durante o Estágio Supervisionado na turma da sétima série B, vespertino, do colégio Yêda Barradas Carneiro, a que escolhemos como destaque foi o trabalho com a classe gramatical “Preposição”. Essa aula teve como objetivo possibilitar o entendimeno do aluno acerca da utilização e sentidos das preposições.
 De forma objetiva, explicamos o conceito de preposição e apresentamos algumas das principais preposições, bem como seus possíveis sentidos dentro das orações. Logo após, realizamos a dinâmica “passe para quem”, na qual entregamos para um aluno uma caixa contendo várias frases e/ou orações para que ele pegasse uma, lesse em voz alta e copiava na lousa para juntos fazermos a análise do sentido da preposição. Assim, continuamos a dinâmica até quando fizemos a análise de todas as frases presentes na caixa. Em seguida, para que o conteúdo fosse mais apreendido entregamos para os alunos uma atividade impressa, soliciando que respondessem, revisando assim o assunto exposto.
Essa atividade, assim como as demais, contribuiu de forma significativa para nossa formação como futuros professores de Língua Portuguesa, pois percebemos o interesse dos alunos sobre o assunto e tiramos suas dúvidas, bem como pudemos perceber que os os alunos participaram ativamente do que lhes foi proposto.


Marise e Suelene